Wendel – Estagiário - Secretaria Unidade Imirim
Todos os semestres nos deparamos com diversas chamadas pelo moodle, ou até mesmo por cartazes espalhados pela faculdade Sumaré e em outros informativos. Porém, sempre aparecem alguns questionamentos: “Vale a pena estagiar na própria faculdade em que estudamos?” “Não seria cansativo ficar muitas horas dentro da faculdade?” Enfim, as interrogações sãos as mais diversas nas mais diversas áreas. Sabemos que na nossa sala já temos alguns alunos que já estão estagiando. Resolvemos então entrevistar um desses alunos para que pudesse partilhar sua experiência. Acompanhem:
Seu nome e como chegou até a Faculdade Sumaré?
R= Meu nome é Wendel. Eu já atuava na área da educação e resolvi então dar um passo a mais, fazendo um curso de graduação que me possibilitasse atuar no quadro de gestão, supervisão entre outros numa instituição escolar. Foi quando me deparei com uma propaganda da Sumaré que apresentavam preços e horários compatíveis com meu perfil. Fiz então o vestibular, fui aprovado e iniciei os meus estudos.
Por que o curso de pedagogia?
R= Exatamente para capacitar-me para estar à frente de uma instituição de ensino e por perceber que a educação é uma profissão que ultrapassa o campo profissional, pois é, na verdade, um ministério vocacional. É necessário percebermos que existe uma mística que envolve nossa profissão, a começar pelo contexto histórico e pela sua natureza. Será que alguém já se questionou que ser educador já é inerente ao ser humano, ao contrário de todas a outras profissões.? Quando nos graduamos na área de educação, tenho um entendimento que é somente uma instrumentalização para melhor atuarmos em algo que já praticamos pela nossa própria natureza. E ainda mais, educadores profissionais sempre existiram e a cada momento percebo que tem acontecido uma tomada de consciência sobre a sua valorização e sua importância social - fatores que me motivam a permanecer nesse campo.
Como você se tornou um estagiário?
Me inscrevi pelo moodle. Logo em seguida fui chamado para um processo seletivo, diga-se de passagem, que processo seletivo! (risos)...
Por quê?
Me lembro como se fosse hoje... entrei na sala. Havia, literalmente uma banca composta por diversos gestores das mais diversas unidades e as alunas que iam participar do processo seletivo com a maior pinta de “CDF”,. Logo pensei: “sem chance”. Não que eu não acreditasse em mim, mas é que parecia que tudo contribuiria para que não fosse aprovado. Pra começar, eu era o único “bendito fruto entre as mulheres”, ou seja, não havia nenhum homem. Achei até que estava no processo seletivo errado. Porém, conforme as atividades foram acontecendo fui ficando mais desinibido e aí já viu... depois que perdemos a vergonha tudo acontece... e para melhor. Fui pra casa bastante esperançoso e ansioso e, em 24 horas, a coordenadora Rita Molina entrou em contato para comunicar minha aprovação e solicitar que apresentasse os documentos necessários.
E você estagia em que unidade e em que setor?
R= Fui convidado, então, a estagiar na secretaria da Unidade Imirim. Fui muito bem recebido pela Telma que é responsável pela secretaria, pela profª Vivian que é a coordenadora e pelo profº Getúlio Ferreira que é o Gestor da unidade. Eles me receberam muito bem, desde o início e a cada momento tem melhorado ainda mais o acolhimento, pois todos eles têm um profundo respeito e compreensão tanto por mim enquanto pessoa, quanto pelo meu lado profissional. Eles conseguem ter o exato entendimento que o estagiário está ali para aprender
De que forma que você acredita que pode contribuir com os amigos do curso enquanto estagiário?
R= Acredito que tirando dúvidas sobre certos serviços oferecidos pela secretaria, documentações, encaminhamento de BEPA, TOF, PROUNI entre outros e ainda alertando quanto a prazos de rematrícula entre outros e até mesmo motivando a serem estagiários na faculdade (risos).
Por ser estagiário, como fica a relação com os professores, gestores, coordenadores e com alunos em geral?
R= Bom, por mais que digam que não... muda bastante coisa. Acredito que, por exemplo, com os professores...como nos tornamos mais próximos, por trabalharmos mais próximos, passamos a nos conhecermos melhor e isto otimiza qualquer relação, no nível de compreensão e entendimento sobre o jeito de ser de cada um. Quanto aos coordenadores e gestores, sem dúvida que têm um olhar diferenciado, pois como alunos temos um comprometimento, porém como estagiários os laços se estreitam e passamos a ter um algo em comum “a mais”, ou seja, trabalhar para contribuir com o crescimento da Faculdade Sumaré tanto na qualidade do serviço prestado, quanto em firmar o nome desta instituição como a melhor de São Paulo. Pois, enquanto aluno poderei dizer um dia... “me graduei na melhor faculdade particular de São Paulo” e como estagiário e profissional, se vier a ser efetivado, poderei afirmar ”eu contribuí para tornar a Sumaré a melhor faculdade particular de São Paulo.
E quanto aos alunos?
R= Então, vocês já perceberam que no meu dia-a-dia, eu nem falo muito, ou melhor, não falo nada sobre a questão de ser estagiário Sumaré, exatamente para evitar que, erroneamente, digam em algum momento “esse ou aquele” professor está facilitando algo para mim, pelo fato de ser estagiário.. Sei que em momento algum, pela postura e nível profissional dos nossos educadores não aconteceria isso, porém, leituras deturpadas podem acontecer.
Você fica constrangido quando alunos criticam o desempenho e o atendimento dos funcionários da Sumaré e o funcionamento da mesma?
R= Eu não diria constrangimento...Dá uma certa tristeza, pois quando das capacitações ( e olha que são muitas, hem!... ) ninguém ensina a ser mal educado ou atender mal a um aluno ou candidato ou quem quer que seja. Muito pelo contrário: os alunos, principalmente são vistos como centro pelos gestores desta faculdade. Aí quando fico sabendo que alunos foram mal atendidos na secretaria ou em outro setor qualquer fico bastante chateado, pois quem atendeu mal está assinalando que não entendeu bem a proposta de ser um “colaborador Sumaré”,. E aí entra o ponto nevrálgico, eu diria, pois a que ser um entendimento que o problema é a “pessoa” de forma particular e não toda uma estrutura.
Não foi bem atendido, trataram você com falta de educação, não entregaram documentos e serviços no prazo estabelecido, caramba, existe um segmento na faculdade chamado OUVIDORIA.
A OUVIDORIA é um espaço de reclamação por onde o aluno pode entrar em contato e fazer a reclamação sobre o que está acontecendo de errado para procurar melhorar, porque, é claro, a Sumaré não é uma Instituição perfeita. Ela procura melhorar a cada momento, mas para isso, os gestores precisam saber os erros que estão acontecendo para saberem como fazer os acertos necessários.
Não foi bem atendido, trataram você com falta de educação, não entregaram documentos e serviços no prazo estabelecido, caramba, existe um segmento na faculdade chamado OUVIDORIA.
A OUVIDORIA é um espaço de reclamação por onde o aluno pode entrar em contato e fazer a reclamação sobre o que está acontecendo de errado para procurar melhorar, porque, é claro, a Sumaré não é uma Instituição perfeita. Ela procura melhorar a cada momento, mas para isso, os gestores precisam saber os erros que estão acontecendo para saberem como fazer os acertos necessários.
E como se entra em contato com a OUVIDORIA?
R= É fácil: na página principal do site da Sumaré (www.sumaré.edu.br), à direita na parte de baixo, existe o link ou ainda pode ser feito pelo telefone também. Porém, é sempre necessário ter o máximo de informações possíveis, ou seja, a unidade, o setor, o nome do atendente, o horário que do ocorrido, pois é um serviço muito sério e eficaz, porém não atua de forma irresponsável... por exemplo não fui com a cara daquele atendente, aí entro em contato e faço uma denúncia anônima... (risos) isso não é um serviço 190...
Porque existe ainda um outro lado... o aluno às vezes, agora falando do meu setor de forma particular... acredita que a secretaria é um drive-thru do Mac Donald, onde ele vai entrar com o requerimento de um lado e sair com o serviço solicitado do outro. Não é bem assim, existem prazos para as solicitações serem atendidas. Como eu estou na Unidade Imirim, aí fica mais complicado ainda. Tem aluno que não entende que certos documentos são gerados na sede e que tem que aguardar a chegada... nem preciso falar como nos tratam nessa hora... mas é legal aprendemos a conviver com incompreensão e a falta de educação, ainda que este aluno esteja em um curso superior...
Suas últimas palavras.
Gostaria de incentivar os alunos e alunas a passarem por essa experiência enriquecedora para a vida profissional e que, na medida do possível, pois cada um conhece sua realidade financeira, não optassem por uma vaga de estágio somente pelo valor da bolsa, mas sim pelo ambiente, pela convivência com os companheiros e companheiras e, principalmente, pelo aprendizado a ser adquirido.
Aproveito o ensejo para agradecer a Sumaré pela oportunidade que a cada momento procuro corresponder à altura a confiança em mim depositada.
Aproveito o ensejo para agradecer a Sumaré pela oportunidade que a cada momento procuro corresponder à altura a confiança em mim depositada.
Entrevistadoras: Maria Aparecida Braga e Taís Roberta
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