Tecnologia= Liberdade e compromisso.
Postado por Anjo.
ORIGEM SANGRENTA DOS CONTOS DE FADAS
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COMO A EDUCAÇÃO MUDOU MINHA VIDA
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TIC e Acessibilidade - FoneFácil, celular para surdos
Com o nome de FoneFácil, a solução consiste num aplicativo de celular, onde o surdo digitará as frases que passam por um tradutor, que por sua vez segue para o ouvinte como mensagem auditiva. Do outro lado da linha, o tradutor reconhece a voz e transforma a mensagem em texto para o surdo. A ligação pode partir do “ouvinte” ou do surdo. “É uma tecnologia de inclusão social verdadeira, que amplia o círculo de comunicação dos surdos. Eles passam a se comunicar com mais independência, confiabilidade e também privacidade, porque a relação passa a ser direta com o ouvinte sem que outra pessoa precise intermediar”, explica o diretor executivo da Brava, Alexandre Andrade.
Entre as ramificações da aplicação de TIC para autonomia em seres humanos, aquelas relacionadas a ACESSIBILIDADE são muito importantes porque fortalecem a cidadania em quem justamente carece de autonomia. Já há oferta de aplicações sob rótulos variados como engenharia da acessibilidade, tecnologia assistiva, robótica, biocibernética e tecnobiomedicina. Em geral, são inovações para ampliar a autonomia de pessoas portadoras de deficiências. A demanda por outro lado, é muito maior que a oferta.
Segundo o IBGE, “os resultados do Censo 2000 mostram que, aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental.”
A Brava entende que sua competência de pesquisa e desenvolvimento em aplicações de autonomia pode responder a alguns desejos e necessidades do mercado de acessibilidade, que é um caso particular de autonomia.Esta empresa está desenvolvendo um celular para pessoas surdas, não é super interessante?
Saiba mais acessando www.bravaautonomia.com.br/fone-facil.php
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EJA - A EDUCAÇÃO GANHA UM GRANDE ALIADO
Sem dúvida o mundo está em desenvolvimento. A palavra a ser proclamada é HOJE.
O mundo desde a Revolução Industrial iniciada no século XVIII, (no qual causou grandes mudanças econômicas e sociais), vem avançado em grande velocidade até os dias de hoje.
Nunca foi de tão fácil o acesso aos meios de comunicação e aos aparelhos eletrônicos, antes apenas sonhados ou projetados em cenas de filmes, agora basta inclinar-se um pouco para estar presente na nova era, A ERA DIGITAL. Hoje é realidade.
Por que não sonhar então, com uma educação melhor e aplicada de tal forma que construa o saber não apenas na teoria mas também na prática? Por que não introduzir aqueles alunos de uma cultura antiga, de papel e tinteiro a realidade virtual?
Hoje a educação tem a possibilidade de ir além, pois se bem aplicada,como diz Emilia Ferreiro sobre o uso do computador na alfabetização de adultos, num dos vídeos do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA), do MEC, a TECNOLOGIA torna-se um grande aliado para a EDUCAÇÃO.
Postado por Anjo.
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LITERATURA INFANTIL
Hoje na aula de literatura, a professora Sueli Lopes nos ensinou a como apresentar histórias para crianças,foi uma aula bem legal em que nós alunos encenamos histórias como essa que vou deixar para vocês. É uma historinha da baba yaga que fala de um viúvo e de sua filha é bem legal vocês vão gostar.
Baba Yaga
(Rússia)
Um viúvo se casou com uma mulher muito malvada, que odiava a filha dele. Um dia, estando sozinha com a enteada, a madrasta lhe ordenou: "Vá até a casa de minha irmã e peça emprestado um carretel de linha".
A irmã da madrasta era Baba Yaga Predefina, a bruxa que morava na floresta, numa cabana sustentada por pernas de galinha.
Quando a menina chegou lá e pediu o carretel, Baba Yaga falou: "Vou procurar em meus guardados. Enquanto isso, teça um pouco para mim". A filha do viúvo se pôs a tecer, e um segundo depois ouviu a bruxa ordenar à empregada: "Ferva água e dê um banho em minha sobrinha, pois quero comê-la no café da manhã".
Esforçando-se para não perder a calama, a menina esperou a criada aparecer na varanda e lhe suplicou que não fevesse a água; em troca lhe deu um lindo lenço de cabeça.
Pouco depois Baba Yaga ordenou ao gato: "Arranque os olhos de minha sobrinha". O gato, porém, ganhou da menina um pedaço de presunto e lhe deu um pente e uma toalha. "Fuja", falou. "Se perceber que Baba Yaga está em seu rastro, jogue essa coisa para trás".
A filha do viúvo saiu correndo. Os cachorros da bruxa a seguiram, arreganhando os dentes, mas ela os acalmou com um pouco de pão. Chegando ao portão, só conseguiu abri-lo depois de despejar algumas gotas de óleo nas dobradiças. Ao sair, viu-se presa nos galhos de um velho pinheiro; afastou-os com determinação e os amarrou com uma fita para que a deixassem passar.
Enquanto isso o gato trabalhava no tear. "Você está tecendo?", Baba Yaga perguntava a todo instante, lá de dentro. "Sim, titia", o bichano respondia.
Desconfiada, a bruxa foi ver o que estava acontecendo na varanda. Ao constatar que a menina escapara, bateu no gato sem dó nem piedade. "Você nunca me deu sequer uma espinha de peixe, mas sua sobrinha me presenteou com um pedaço de presunto", disse ele.
Espumando de raiva, Baba Yaga bateu na empregada, nos cachorros, no portão, no pinheiro, e todos afirmaram que sua sobrinha os tratara muito melhor que ela. Cansada de ouvir a mesma história, a bruxa montou seu pilão mágico como se fosse um corcel e, usando o socador como açoite, partiu ao encalço da fugitiva.
A menina percebeu sua aproximação e jogou para trás a toalha, que no mesmo instante se transformou num rio caudaloso. Mais furiosa ainda, pois não podia atravessar aquela torrente, Baba Yaga voltou para casa, reuniu seus bois e mandou que bebessem toda a água do rio. Feito isso, passou para o outro lado e continuou em sua feroz perseguição.
Ouvindo-a bufar em seu rastro, a fugitiva jogou para trás o pente, que se converteu numa densa floresta. Estimulada pela raiva, a bruxa tratou de abrir caminho com os próprios dentes, roendo troncos e galhos. De nada lhe valeu o esforço, pois, quando conseguiu sair da floresta, a menina já estava em sua casa, com a porta bem trancada.
Depois disso o viúvo expulsou a esposa malvada e viveu em paz com a filha até o fim de seus dias.
Fonte: Volta ao mundo em 52 histórias: 35_" baba yaga"?_yahoo!respostas
Postado por: Sueli Daniel
LITERATURA INFANTIL
Hoje na aula de literatura, a professora Sueli Lopes nos ensinou a como apresentar histórias para crianças,foi uma aula bem legal em que nós alunos encenamos histórias como essa que vou deixar para vocês. É uma historinha da baba yaga que fala de um viúvo e de sua filha é bem legal vocês vão gostar.
Baba Yaga

(Rússia)
Um viúvo se casou com uma mulher muito malvada, que odiava a filha dele. Um dia, estando sozinha com a enteada, a madrasta lhe ordenou: "Vá até a casa de minha irmã e peça emprestado um carretel de linha".
A irmã da madrasta era Baba Yaga Predefina, a bruxa que morava na floresta, numa cabana sustentada por pernas de galinha.
Quando a menina chegou lá e pediu o carretel, Baba Yaga falou: "Vou procurar em meus guardados. Enquanto isso, teça um pouco para mim". A filha do viúvo se pôs a tecer, e um segundo depois ouviu a bruxa ordenar à empregada: "Ferva água e dê um banho em minha sobrinha, pois quero comê-la no café da manhã".
Esforçando-se para não perder a calama, a menina esperou a criada aparecer na varanda e lhe suplicou que não fevesse a água; em troca lhe deu um lindo lenço de cabeça.
Pouco depois Baba Yaga ordenou ao gato: "Arranque os olhos de minha sobrinha". O gato, porém, ganhou da menina um pedaço de presunto e lhe deu um pente e uma toalha. "Fuja", falou. "Se perceber que Baba Yaga está em seu rastro, jogue essa coisa para trás".
A filha do viúvo saiu correndo. Os cachorros da bruxa a seguiram, arreganhando os dentes, mas ela os acalmou com um pouco de pão. Chegando ao portão, só conseguiu abri-lo depois de despejar algumas gotas de óleo nas dobradiças. Ao sair, viu-se presa nos galhos de um velho pinheiro; afastou-os com determinação e os amarrou com uma fita para que a deixassem passar.
Enquanto isso o gato trabalhava no tear. "Você está tecendo?", Baba Yaga perguntava a todo instante, lá de dentro. "Sim, titia", o bichano respondia.
Desconfiada, a bruxa foi ver o que estava acontecendo na varanda. Ao constatar que a menina escapara, bateu no gato sem dó nem piedade. "Você nunca me deu sequer uma espinha de peixe, mas sua sobrinha me presenteou com um pedaço de presunto", disse ele.
Espumando de raiva, Baba Yaga bateu na empregada, nos cachorros, no portão, no pinheiro, e todos afirmaram que sua sobrinha os tratara muito melhor que ela. Cansada de ouvir a mesma história, a bruxa montou seu pilão mágico como se fosse um corcel e, usando o socador como açoite, partiu ao encalço da fugitiva.
A menina percebeu sua aproximação e jogou para trás a toalha, que no mesmo instante se transformou num rio caudaloso. Mais furiosa ainda, pois não podia atravessar aquela torrente, Baba Yaga voltou para casa, reuniu seus bois e mandou que bebessem toda a água do rio. Feito isso, passou para o outro lado e continuou em sua feroz perseguição.
Ouvindo-a bufar em seu rastro, a fugitiva jogou para trás o pente, que se converteu numa densa floresta. Estimulada pela raiva, a bruxa tratou de abrir caminho com os próprios dentes, roendo troncos e galhos. De nada lhe valeu o esforço, pois, quando conseguiu sair da floresta, a menina já estava em sua casa, com a porta bem trancada.
Depois disso o viúvo expulsou a esposa malvada e viveu em paz com a filha até o fim de seus dias.
Fonte: Volta ao mundo em 52 histórias: 35_" baba yaga"?_yahoo!respostas
Postado por: Sueli Daniel
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O Orgulho de ser Pedagogo.
Sabemos que existem comentários maldosos e não verídicos sobre o por que
muitos procuram o curso de pedagogia. Espalham por aí que é um curso fácil
de entrar, que as disciplinas são "light", que não exigem tanto estudo
quantos outros cursos.
Existe uma grande diferença entre querer ensinar, saber ensinar e saber
ensinar com propriedade. Daí a importância em ser pedagogo. Somente para
ilustrar: o fato receitar um determinado remédio para dor de cabeça, não
representar dizer que sou um médico.
Não pretendo ser um "palpiteiro" da educação, e acredito, por conhecer o
perfil dos alunos da pedagogia da Faculdade Sumaré, que nenhum de nós pre-
tendemos. Queremos ser educadores de fato e de direito, capacitados para
contribuirmos na busca da erradicação da maior doença social: a ignorância
crônica, que no meu entendimento já afetou inclusive pessoas que fazer
afirmações do nível que apresento no início deste artigo.
Pensando nisso socializo um texto de Luiza Bontempo publicado no
site "Construir Notícias", site inclusive que recomendo.
Pedagogo na Escola - Luzia Bontempo
Há anos, as instituições de ensino contam, em seu quadro de pessoal, com o pedagogo como profissional, especialista de educação. No entanto, essa presença não tem conseguido interferir significativamente na qualidade dos serviços que a escola vem prestando à sociedade. Apesar da grande expansão dos cursos de pedagogia em todo o País, assistimos ao verdadeiro declínio do ensino brasileiro, ano após ano.
A ação do pedagogo junto aos professores tem se revelado insuficiente, inadequada, pouco expressiva, pois, ao sair da faculdade, ele parece estar apto a pensar criticamente a educação sem, no entanto, saber fazê-la.
Afinal, o que é ser pedagogo? O que se espera de sua atuação? O que ele faz, realmente, quando planeja, quando implementa a qualidade do ensino, quando acompanha e avalia a prática, quando estuda com o professor ou quando busca a integração da escola com a comunidade? O que quer alcançar? Quais são as funções que ele exerce na escola e que não deveria exercer? Essas e outras tantas questões são formuladas cotidianamente por quem acompanha a vida escolar dos filhos.
Desde sua origem, o pedagogo é aquele que ensina, que sabe empregar a pedagogia. Espera-se que saiba como ensinar e como mobilizar as diferentes áreas do conhecimento, para fazer educação com qualidade. Deve ser capaz de responsabilizar-se, com o professor, pelo pleno desenvolvimento das potencialidades do educando, conforme determina a legislação vigente. Seu objeto de ação é o desempenho docente, do ponto de vista das competências básicas do professor, na operacionalização do projeto político-pedagógico da escola.
Cabe ao pedagogo exercer a liderança do sistema educacional, seja na gestão do ensino, na supervisão ou na coordenação pedagógica. Para isso, ele precisa sair da faculdade capaz de efetivar o trabalho coletivo na escola, sabendo promover a integração das competências de todos, contribuindo para o crescimento e a profissionalização dos educadores, despertando, em cada profissional, o desejo de atuar de forma diferente, conferindo-lhe ânimo para romper com a rotina cansativa que apaga a alegria de aprender da maioria dos alunos, construindo uma equipe de trabalho eficiente e uma escola de vanguarda.
Bem assessorado pela liderança de um bom pedagogo, o professor inova com criatividade e segurança, sem se sentir sozinho na construção da própria competência pessoal e profissional. Pode contar sempre com a parceria de alguém capaz e disponível.
O pedagogo atuante favorece a formação de grupos de estudo, fortalece a interação humana na escola, melhora o clima organizacional de maneira significativa, estimulando o respeito mútuo e a boa convivência.
Para bem atuar no enfrentamento de suas funções no cotidiano da escola, é necessário saber com muita clareza o que é essencial, o que é importante e o que é acidental. Mas não basta só saber. É preciso querer e priorizar fazer só o que é necessário a cada momento. O pedagogo realmente competente só tem tempo para o que é essencial em seu campo de atuação. Ele deve procurar executar a essencialidade com muito esmero, dando atenção aos detalhes, garantindo o sucesso em tudo na primeira investida, evitando o desperdício de esforços e de tempo, agindo como estimulador cultural, criando condições necessárias à conquista de melhores resultados operacionais, vencendo, uma a uma, as amarras do tradicional em seu trabalho, sem medo de errar, evitando ser um tarefeiro, pau para toda obra ou fiscal do desempenho do professor.
É aconselhável definir com o grupo de professores a essencialidade da própria ação, identificando onde sua presença se faz necessária. Por exemplo, onde a atuação docente apresenta resultado insatisfatório ou fraco: junto aos professores novatos, com dificuldades para conduzir o trabalho de classe. É essencial trabalhar com dignidade e ânimo para vencer as eventuais resistências, com competência e humildade; atuar com boa vontade, promovendo mudanças de forma fácil e cooperativamente, como co-partícipe do sucesso profissional de todos. Onde há uma vontade, há um caminho. Mas, onde existe boa vontade, existem vários caminhos.
Dessa forma, o pedagogo deixa de ser um apagador de incêndios e passa a trabalhar no sentido de conseguir alcançar, pelo menos, três metas:
O bom desempenho docente em suas competências básicas, incentivando o professor a buscar o próprio crescimento junto aos colegas. Ninguém cresce sozinho. Todos temos algo a contribuir para o crescimento alheio, um pouquinho que seja.
A valorização do professor como profissional, reconhecendo-lhe todo e qualquer bom desempenho evidenciado; e como pessoa, ouvindo-o com respeito e empatia, criando espaço para que participe efetivamente do processo educativo.
A implementação do currículo proposto no projeto político-pedagógico da escola, acompanhando o processo de ensinar, avaliando a ação pedagógica e procurando viabilizar a boa e saudável interação humana no interior da escola: professor–professor, professor–aluno, professor–pedagogo; e também fora dela: professor–escola, escola–comunidade. O pedagogo deve, ainda, esforçar-se para adquirir uma boa cultura geral, a fim de ser capaz de transformar princípios em ação. O seu desempenho eficiente sustenta a unidade e a coerência organizacional da escola. Porém, exige-lhe o desenvolvimento e o domínio de competências técnicas e humanas (relacionadas ao desempenho dos professores) e competências administrativas (relacionadas ao processo de educação de crianças e jovens na escola).
Mudanças e desafios
Não é fácil caracterizar o pedagogo existente em nossos estabelecimentos educativos como agente de mudança. A complexidade crescente dos sistemas de ensino tem alargado as dimensões da atuação de todos os educadores e daqueles que exercem algum tipo de liderança junto aos professores.
As mudanças sem precedentes que vêm ocorrendo nos últimos anos em toda a sociedade não tiveram suficiente eco nas instituições educacionais e no desempenho dos professores. Tudo o que se tem tentado nos cursos de capacitação profissional, nos últimos anos, explicita o grande esforço para fazer com que o professor assuma uma nova postura na sala de aula, aprenda a processar o saber universal disponível e tenha acesso à renovação desse saber.
Hoje, o bom profissional não é o que sabe, é o que está sabendo, isto é, o que está continuamente aprendendo, renovando e reformulando seu conhecimento.
As transformações, hoje, são tão rápidas que a grande tarefa da educação é assumir o desafio de acelerar o ato de aprender e atender à necessidade da renovação do aprendido logo em seguida, a fim de evitar a fossilização precoce das idéias e da práxis.
Para bem exercer a profissão, sintonizado com o momento histórico, cada educador precisa estar disposto a realizar permanentes investimentos em sua qualificação: comprar livros, assinar revistas especializadas; disponibilizar tempo para estudo; construir uma disciplina pessoal que favoreça sua atualização continuada e permanente.
No entanto, a atualização permanente está longe de ser a panacéia que vai resolver todos os problemas do ensino em nossas escolas. Somente a capacitação em serviço não é condição suficiente para produzir as mudanças necessárias que a legislação vigente e a sociedade requerem.
As agências responsáveis pela formação do pedagogo deveriam oferecer cursos ou seminários periódicos aos ex-alunos, ouvindo-os em suas dificuldades e ajudando-os a nortearem seu desempenho com mais eficiência. Às vezes, enfrentam obstáculos descomunais, para os quais não se sentem preparados e não têm a quem recorrer. Poucos voltam à faculdade em busca de novos caminhos, muitos desistem ou acomodam-se a um ativismo estressante, sem obter sucesso algum, desqualificando a própria função.
A efetivação de qualquer mudança começa com a competência em administrá-la em si próprio e em seu cotidiano. Educar-se é a primeira parte da tarefa. Naturalmente, vai exigir esforço pessoal e grande dose de boa vontade para conhecer o próprio potencial e aprender a utilizar as inteligências dominantes livremente. Quando conhecemos nossas potencialidades, podemos fazer escolhas mais conscientes e equilibradas.
Realizar experiências de mudança na escola é acreditar no poder de criação de cada professor, é manter-se aberto às novas idéias, é prover ambiente estimulador ao crescimento de todos. É muito mais difícil do que identificar erros, detectar problemas educacionais ou apontar culpados.
Os principais ingredientes da mudança são ousadia e simplicidade. Ousar é fazer diferente e melhor o que já se sabe fazer bem, com simplicidade. Não implica tirar coisas, e, sim, transformar a prática, a escola, as pessoas.
Cooperação: a base do sucesso
Hoje em dia, a atuação do pedagogo na escola é de grande importância e precisa acontecer enfatizando, simultaneamente, dois pólos distintos:
Construir a equipe de trabalho – com enfoque na inteligência emocional, no querer fazer, na liderança para servir.
Qualificar a equipe – com enfoque maior no cognitivo, no saber fazer, no estudo e na atualização permanente da equipe de professores.
Cada pedagogo, em seu contexto, deve buscar seus próprios caminhos para efetivar sua proposta de trabalho, a fim de promover o aprimoramento da ação docente e as mudanças significativas na escola. Segundo Paulo Freire, “as experiências não se transplantam, realizam-se”. Não há que ficar esperando alguém fazer algo, para então colocar a mão na massa. O importante é compreender que o erro faz parte de todo processo de crescimento e que só não erra quem não faz, quem vive se repetindo numa rotina interminável.
É fundamental aprender a acompanhar a prática do professor, ajudando-o em suas dificuldades, assessorando-o na efetivação da qualidade do ensino para todos, reconhecendo e valorizando todo o seu esforço, preocupando-se, sobretudo, com a integração da escola na comunidade.
Ao iniciar suas atividades numa escola, a primeira preocupação do pedagogo deve ser com a construção da equipe de trabalho: uma equipe competente, forte o bastante para implementar experiências de mudança no fazer da escola; uma equipe coesa, capaz de trabalhar por objetivos comuns, ou seja, conseguir que todos os educadores estejam comprometidos com os mesmos propósitos, empenhados em realizar a proposta educativa explicitada no projeto político-pedagógico, compartilhando riscos e desafios, confiando nos colegas de equipe, no exercício do respeito mútuo.
Para a construção da equipe de trabalho, o pedagogo deve estabelecer uma linha de ação, utilizando dinâmicas de grupo como ferramenta, no intuito de focar a pessoa do educador e procurar facultar-lhe vivências individuais, em duplas, até chegar ao coletivo, numa busca de singularizar, de marcar as diferenças no que cada profissional tem de mais positivo, tornando cada um sujeito da própria ação.
Participação é a palavra-chave nesse processo. O ser humano é um ser gregário, social. A opinião do outro é importante e lhe confere respaldo para se sentir bem e inovar com mais segurança, apoiado na aprovação do colega. Trabalhar, muitas vezes, significa assumir riscos e colocar à prova os próprios limites, as próprias capacidades, buscando cumprir os objetivos elaborados e assumidos por todos, demonstrando coragem e determinação. Daí a importância da equipe. As habilidades se complementam, e o grau de cooperação vai aumentando à medida que a equipe se consolida.
As dinâmicas de grupo devem acontecer no início de cada encontro. Devem ter curta duração e caráter objetivo. O envolvimento do pedagogo como coordenador da atividade naquele momento deve segurar o grupo, fazendo-o passar pelo catártico, lembrando fatos, percebendo questões de limite do individual ao grupal, criando um espaço aberto, sem tensões ou coerções, possibilitando o alcance de níveis de desenvolvimento mais satisfatórios e completos, melhorando as relações pessoais e contribuindo para reforçar a integração dos professores a cada encontro. Ao final de cada trabalho, é bom ficar sempre o gosto de “quero mais”.
Uma ação em equipe é importante porque conta com a sinergia do grupo, quando o resultado da soma das opiniões individuais é maior do que cada idéia isoladamente, por melhor que esta seja. A essência da sinergia está em valorizar as diferenças existentes na equipe. As opiniões divergentes são respeitadas, e a comunicação é clara e objetiva. Todos prestam atenção à sua forma de trabalhar, procuram resolver os problemas que afetam o funcionamento da escola com mais comprometimento, substituindo o imperativo “tem de fazer” pelo “precisamos fazer”.
No entanto, grupo e equipe diferenciam-se significativamente. Grupos existem em quase todas as escolas e, muitas vezes, até ostentam a denominação de equipe, indevidamente. A organização de trabalho estanque e multidisciplinar, que ainda impera na maioria das instituições, favorece a existência de grupos que operam com muito individualismo, às vezes, até com certa competitividade predatória.
A construção da equipe significa plantar a igualdade entre os professores — pessoas comprometidas e capazes de perseguir objetivos comuns, assumidos por todos, com a intenção de criar para aquela escola o currículo ideal e específico, que produza o ensino de qualidade para todos.
O dia-a-dia no trabalho torna as relações muito profissionais, de forma que nem nos permitimos uma aproximação com as pessoas. Algumas vezes, somos acometidos por cegueira, presos ao narcisismo ou ao egoísmo, impossibilitados de exercitar o “dar” e o “receber”, indispensáveis à consumação de tarefas coletivas.
No processo de construção da equipe forte, coesa, capaz de perseguir objetivos comuns, acreditar nas pessoas é fundamental. É, talvez, a atitude que mais fortalece o pedagogo junto aos professores: acreditar nas possibilidades do grupo para o enfrentamento dos problemas que vão surgindo, cultivar a crença de que somos capazes, aceitando a decisão coletiva na priorização das ações, mesmo que seja uma variação da própria idéia. Sem confiança mútua, não haverá parceria, cumplicidade nem trabalho de equipe.
O pedagogo, no papel de coordenador do grupo, deve incentivar e favorecer a formação de subgrupos entre os professores, para estudo, pesquisa e aperfeiçoamento profissional. Aos poucos, toda a equipe aprende a se entusiasmar, realimentando-se com o próprio sucesso, e começa, por homologia dos processos, a também entusiasmar alunos e suas famílias em relação aos objetivos da instituição.
A cada escola, um recomeço
O pedagogo será bem-sucedido à medida que for aceito, respeitado e compreendido pela escola que o recebe e o apóia. O significado inicial do seu trabalho está no valor que lhe é atribuído pelo próprio sistema e pela comunidade. A partir dessas boas-vindas, é seguir em frente com coragem e determinação. Há que se fazer por merecer e confirmar as expectativas em relação ao trabalho que realiza.
As inúmeras exigências impostas à escola atualmente e a carência de professores qualificados vêm ampliando o campo de ação do pedagogo e exigindo-lhe um esforço cada vez maior no sentido de aprender a colocar o amor e o respeito mútuo em seu convívio diário e de promover a mudança e a inovação de que a escola necessita, com garra e determinação. Os conhecimentos e as habilidades requeridas para esse trabalho prescrevem-lhe permanente aprendizagem.
O pedagogo precisa aceitar sua parcela de responsabilidade e compromisso com a equipe de professores desde o início. Sua ação junto a estes deve ser semelhante a uma potente locomotiva, puxando todos para o movimento, para a ação continuada e na direção certa.
Luzia Bomtempo é pós-graduada em Supervisão Escolar, em Metodologia do Ensino Superior e em Alfabetização e professora de cursos de capacitação docente (Belo Horizonte – MG).
www.construirnoticias.com.br
Postado por: Wendel Soares de OliveiraSão paulo, maio de 2011.
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Lendo o texto de Magda Soares, onde é citado que estamos com aquele conceito de escrita muito enraigado, e por isso temos tantas dificuldades na escrita e leitura digital.Sou obrigada a reconhecer que sempre fui muito preconceituosa, pois a idéia que tinha quando via jovens na internet, eram apenas para "navegarem" em territórios proibidos, e que suas conversas eram fúteis e sem proveito algum para nossa roda de conversa.
Hoje penso que a ignorância, propriamente dita,não permitiu que eu aprendesse junto com eles a arte de se comunicar com esse universo, que assim como o livro se é permitidpo viajar sem sair do lugar. Conhecer costumes, e até ver, e até vivenciar cada experiência, mesmo sem estar lá.
Embora tenho ajuda daqui e dali, nada mais é mais importante se eu não "fuçar", e me permitir a errar , quantas vezes me for permitido.Continuo apreensiva e um pouco mais exigente , afinal navegar é preciso, pois sem sair do lugar , não saberei por onde modificar velhos conceitos que carregamos desde os tempos em que pensar não eram permitidos. Embora, agora tenho lá minhas dúvidas, se foi alguém que me podou ou eu mesma que resolvi parar e acompanhar apenas " a banda passar".
Sandra Santos
Achei incrível o celular desenvolvido para surdos.
ResponderExcluirRealmente se trata de uma inclusão verdadeira, ao contrário do discurso social de uma inclusão maquiada.
A sociedade precisa se preparar para atender às necessidades especiais.
Só se aprende a fazer, fazendo, e não há para nós outro caminho a não ser este, que nos leva às novas descobertas. Nada é fácil, e especialmente, lidar com as novas tecnologias, tenho extrema dificuldade e só de pensar muitas vezes meu coração palpita, mas peço à Deus que me ajude a vencer este titã, porque reconheço a nossa necessidade em aprender a lidar com esta ferramenta tão importante.
ResponderExcluirTecnologia= Liberdade e compromisso
ResponderExcluirO vídeo é realmente interessante, pois, mostra as pessoas que sentem medo de enfrentar a tecnologia achando que se mexer no computador vai quebrar. Mas vamos lembrar que o computador é uma maquina e como todas as máquinas esperam comandos, temos que perder o medo e começar a utilizá-las trazer esta grande inovação para o nosso mundo.
A evolução tecnológica se expande a passos largos trazendo beneficios que colaboram com o desenvolvimento como um todo. Nós futuros educadores precisamos nos atentar para novas tecnologias que possam proporcionar novas práticas educacionais.
ResponderExcluirMaria Aparecida Braga